sábado, 11 de outubro de 2014

Um país descendo ‘ladeira a baixo’

Manoel Soares Cutrim Filho (*)
Manoel Soares Cutrim Filho (*)
Segundo o FMI, a economia global crescerá este ano em torno de 3,3%, enquanto o Brasil apenas 0,3%, isso representa 11 vezes menos que a média do crescimento da economia mundial. http://www.noticiasaominuto.com.br/economia/76651/fmi-economia-do-brasil-n%C3%A3o-vai-atingir-metade-da-m%C3%A9dia-mundial?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily
Uma sucessão de fatos negativos vem ocorrendo nos dois últimos anos na política, com reflexos na economia do Brasil: mensalão, com o julgamento, a condenação e prisão de grande parte da cúpula do PT; uma recessão às portas, que significa menos oferta de empregos para os jovens que estão entrando no mercado de trabalho; notícias de corrupção dos altos escalões do atual governo, uma após a outra; a Petrobrás, nossa maior empresa que detinha o primeiro lugar na América Latina, e a 12ª maior do mundo, hoje pulou para a 120ª posição. Em quatro anos essa empresa perdeu mais da metade do seu valor de mercado, foi até superada pela AMBEV, que atualmente é a maior empresa da América Latina. Essas e outras notícias mostram que a nossa economia está doente, não por contingências internacionais, como a Presidente do Brasil diz, bem como o seu Ministro da Fazenda, mas por ineficiência no gerenciamento da mesma.
O próximo presidente do Brasil (espero que não seja a representante do PT), terá grandes desafios a enfrentar para ajustar a nossa economia que está à deriva, com uma indústria em recessão e sem competitividade no mercado internacional. Nesse sentido, se manifesta a jornalista Míriam Leitão, de O Globo e da CBN, especialista em economia, no seu comentário do dia 06.10.14 (segunda, 12:49): http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/miriam-leitao/2014/10/06/CANDIDATOS-A-PRESIDENCIA-PRECISAM-APROFUNDAR-DEBATE-ECONOMICO-NA-CAMPANHA-DE-SEGUNDO-TU.htm
- Nos últimos quatro meses o país teve déficit primário, ou seja o Tesouro Nacional não conseguiu pagar as contas do mês com a arrecadação do respectivo mês, sem falar nas contas de juros, que ele paga dos empréstimos.
- Quando se tem contas públicas deficitárias, crescimento baixo e inflação alta, pouco espaço para as autoridades econômicas operarem, porque quando tenta-se resolver um problema, piora o outro.
- indústria está em recessão, segundo o IBGE.
- A energia e o combustível precisam ser ajustados, o que vai ocorrer em novembro, após as eleições.
- A balança comercial está em déficit (a soma das exportações de bens e serviços está menor do que a soma das importações de bens e serviços).
Saldo Negativo: Exportações < Importações
Após sair o resultado do primeiro turno da eleição presidencial, o mercado financeiro reagiu com uma forte alta da bolsa. Isso significa que o mercado viu a possibilidade de haver outro presidente no Brasil, com uma política econômica mais vigorosa.
A Venezuela e a Argentina estão pagando caro com a adesão ao bolivarianismo, intento marxista de fazer da América Latina uma grande república bolivariana, ao estilo da antiga e falida União Soviética. Esses países enfrentam um desabastecimento em gêneros alimentícios e produtos de primeira necessidade, sem precedentes. A Argentina está sem condições de saldar seus débitos com bancos do exterior. Com isso, perde credibilidade de pedir novos empréstimos e os empresários internacionais ficam receosos de investir no país, consequência: aumento do desemprego, menos arrecadação tributária, depreciação do peso argentino, inflação e todas as inconveniências que a mesma traz.
É hora de elegermos um presidente que lute por um estado menor, mais enxuto; que estimule a inciativa privada; desburocratize a criação de empresas; promova uma reforma tributária; faça o PAC acordar da letargia que foi tomado, dinamizando as ferrovias, hidrovias e modernizando os portos, bem como extinguindo a burocracia de carregar e descarregar os navios em portos brasileiros, que torna aqui, essa operação uma das mais lentas, comparadas com outros portos do mundo.
Precisamos escolher um líder que não culpe o capitalismo, mas que dê condições para que a produção e o comércio sejam revigorados, pois os parâmetros são muito baixos, uma vez que os expoentes do PT, elegem o regime cubano como modelo e Fidel Castro como ídolo deles, satanizando o capitalismo, mas, usufruindo dos recursos que só este pode oferecer. A esses, que a mídia os chama de ‘esquerda caviar’!
É verdade que a população mais pobre e sem estudos são os principais apoiadores do PT, este, por meio dos seus cabos eleitorais ameaça pelo medo, essas pobres pessoas dizendo: “Se outro que não o PT governar, os pobres vão perder os programas sociais”. Não sabem estes cidadãos, massa de manobras do atual governo, que a tendência de um governo responsável é aprimorar esses programas e dar a essas pessoas condições para melhorarem a sua renda, por meio de cursos profissionalizantes e outros mecanismos que os tornem cidadãos e cidadãs produtivos.
O presente governo está impregnado de profissionais do marxismo, especializados em jogar uma classe contra a outra: pobres contra ricos, índios contra brancos, homossexuais contra heterossexuais, negros contra brancos, etc. Alimentam a fome do poder que possuem, em cima do caos. “Nossa elite idolatra o fracasso”, como diz Rodrigo Constantino, economista e colunista da veja e de O Globo, no seu artigo: Um país à beira do precipício: http://oglobo.globo.com/opiniao/um-pais-beira-do-precipicio-14085681#ixzz3EnasiG5D
Por ingenuidade, indiferença ou conveniência, grande parte da nação brasileira não se apercebeu que estamos à beira do precipício econômico e social, promovidos pelo governo petista, que não tem credibilidade internacional e cada vez perde o respeito da população do Brasil.
Com esse panorama, infelizmente, dizemos que o Brasil é um país descendo ‘ladeira a baixo’, mas há esperança! Somos um povo trabalhador e criativo! Precisamos de um bom líder que faça afluir toda a potencialidade da nação brasileira! Vejo essa possibilidade em Aécio Neves, candidato da oposição, ao governo que subjuga este país por quase doze anos!
Sou pela mudança, pela alternância no poder, uma das principais características do regime democrático!
O continuísmo petista que está levando a nossa nação para o caos! O que é próprio dos regimes de esquerda, que não sabem gerar riqueza, mas consumir aquela que foi acumulada ao longo de décadas e séculos, por cada nação, onde esses regimes são instalados. É hora de mudarmos essa realidade! Juntos, vamos quebrar essas amarras que nos oprimem.
Com a nossa UNIÃO, vamos buscar alternativas para uma política econômica mais vigorosa que garanta para a atual força de trabalho: emprego, bem como para a geração de nossos filhos e netos. O Brasil pode, o Brasil tem potencial.
Como cidadão de um país de maioria cristã, digo: Que Deus nos inspire e nos abençoe, em nome de Jesus!

* Manoel Soares Cutrim Filho, graduado em Ciências Contábeis e em Direito pela UNB, advogado por mais de vinte cinco anos, ex-Auditor Federal de Controle Externo do TCU, discípulo de Cristo em Caldas Novas – GO.

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