quarta-feira, 22 de abril de 2015

O DESARMAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE PODER DA ESQUERDA TOTALITÁRIA

16/04/2015
 às 23:01 \ IntervencionismoLegislação
 Fiz um resumo do conteúdo.

Meus amigos Flavio Quintela e Bene Barbosa me deram de presente durante o Fórum da Liberdade seu novo livro Mentiram para mim sobre o desarmamento, uma espécie de sequência escrita agora a quatro mãos do anterior Mentiram (e muito) para mim, que tive a honra de escrever a orelha. O livro novo é um fulminante ataque aos principais argumentos, ou melhor, às falácias disseminadas pelos defensores do desarmamento civil. Não fica pedra sobre pedra.
O prefácio também merece menção, pois o coronel Jairo Paes de Lira demonstra grande poder de síntese, exortando, ao final, os leitores “a estudar a obra e a utilizar esse arsenal intelectual no renhido combate em que todos temos o dever de engajar-nos por nossa causa comum, que é de uma Pátria livre dos grilhões da covardia, onde cada brasileiro seja dotado de disposição e de meios materiais para exercer a autodefesa, direito natural de todas as gentes”.

Cada capítulo refuta uma típica falácia dos desarmamentistas, tão repetidas pela grande imprensa e pelas ONGs endinheiradas que recebem verbas inclusive do exterior. O uso de meias verdades ou estatísticas distorcidas e espúrias gera um efeito ainda mais perverso, pois uma grande mentira acaba sendo contada para a população de forma mais convincente. Mas a tática é exposta pelos autores e desnuda os mentirosos e suas manipulações. 
O aspecto histórico é trazido à baila também, mostrando como todos os tiranos tentaram desarmar a população, não, obviamente, por alguma preocupação com seu bem-estar, mas sim para facilitar a conquista do poder e impedir qualquer resistência. Se Mao e Lenin não desejavam uma população armada, os “pais fundadores” dos Estados Unidos julgavam o direito de ter e portar armas algo inalienável. O tempo mostrou quem realmente lutava pela paz e liberdade.
A visão paternalista de esquerda, que transforma o estado num pai benevolente, é fortemente atacada pelos autores, que reforçam a importância da responsabilidade individual. A própria mentalidade que transforma a arma – um objeto inanimado – no vilão, muitas vezes tratada como a autora do crime, mostra como esses “intelectuais” de esquerda perderam contato com a realidade. Arma não mata; quem mata é o homem. Uma obviedade bastante ignorada.
Quem defende o desarmamento tenta argumentar que a existência de mais armas legais acaba fomentando a violência e o crime. Nada mais falso. Se a afirmação fosse verdadeira, o Brasil seria um oásis pacífico, pois possui, desde 2004, um dos modelos mais restritivos para posse de arma. Já a Suíça ou mesmo os Estados Unidos seriam um faroeste caboclo, e não países com baixíssimos ou baixos índices de criminalidade.
A ideia de que as armas usadas pelos criminosos vêm dos cidadãos de bem também não se sustenta em fatos, como mostram os autores. A imensa maioria vem do mercado negro mesmo. O desarmamento, portanto, atinge somente o cidadão ordeiro, cumpridor das leis. E a garantia de que ele estará desarmado é, claro, um estímulo e tanto para os marginais, que temem mais a reação da potencial vítima, que se estiver armada poderá matá-los em legítima defesa, do que a própria polícia, que precisa ler seus direitos e prendê-los.
Acidentes envolvendo crianças é uma grande preocupação dos desarmamentistas – e de todos, na verdade, mas é outro mito derrubado pelos autores, que mostram como esse tipo de acidente é quase insignificante nas causas de mortes infantis. Acidente de carro, afogamento e sufocamento são muito mais relevantes.
Uma arma de fogo nivela forças desproporcionais, o que favorece a chance de defesa dos mais fracos, como as mulheres, os idosos ou o indivíduo contra um grupo. Ao retirar esse instrumento dessas pessoas, o estado as torna mais vulneráveis. O livro mostra como milhões de vidas poderiam ser salvas – e são, onde há mais liberdade para ter armas – pelo fator defensivo das armas, e seu poder de dissuasão. Eis algo totalmente ignorado pelos desarmamentistas.
Enfim, trata-se de uma leitura obrigatória não só para quem se interessa pelo assunto, mas também por quem se interessa pela manutenção ou busca das liberdades em geral. O que fica claro é que o desarmamento é uma forma de controle social com uma agenda oculta por trás das nobres aparências. É uma medida típica da esquerda totalitária, que nunca aceitou conviver com a liberdade de escolha dos indivíduos. Cabe a todo cidadão decente lutar pela preservação de tão básico direito, mesmo que escolha não fazer uso dele. Os outros devem ser livres para escolher diferente, e tal escolha acaba gerando mais segurança, não menos.
PS: Onde vou morar nos próximos anos o índice de homicídios é baixíssimo, menos de um décimo do carioca. E muito mais gente tem arma por lá. Sinto-me mais seguro assim, do que sendo obrigado a confiar somente na polícia para conter os criminosos, que jamais se sensibilizam com os “argumentos” dos pacifistas desarmamentistas.
Rodrigo Constantino
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/legislacao/o-desarmamento-como-estrategia-de-poder-da-esquerda-totalitaria/

Você também poderá ler e/ou  assistir sobre o assunto:

- Padre Paulo Ricardo - A Igreja e o desarmamento. Somos pacíficos e não "pacifistas".
Devo ser pelo desarmamento? As pessoas têm o direito de ter amas?
 Veja o que diz o Padre Paulo Ricardo.
25.05.15
Clubes de Tiros – Matéria Esclarecedora
- Com um fuzil atrás de cada árvore
- Existe correlação entre o uso de armas de brinquedo e o aumento da violência?
- Desarmar a População de Bem é do Interesse dos Governos Autoritários, em Todo o Mundo!
- Existe correlação entre o uso de armas de brinquedo e o aumento da violência?
- ONG Viva Rio quer desarmar inocentes enaltecendo Che Guevara
- Sobrevivente de Hitler Condena o Controle das Armas - Katie Worthman
- Legítima defesa com armas não é um mito
- Dois Dedos de Prosa com Rachel Sheherazade
A conhecida repórter faz colocações muito interessantes para a cidadania!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...